Correio dos Campos

Funcionários flagram abuso contra menina em condomínio de Goiânia; câmera filmou suspeito

Imagem mostra homem levando criança até um ponto da área comum e, momentos depois, arrumando a calça no corredor.
6 de fevereiro de 2020 às 07:57
Homem é preso suspeito de abusar sexualmente de criança em prédio de Goiânia — Foto: Reprodução/TV Anhanguera

Um pintor de 45 anos foi preso na terça-feira (4) suspeito de tentar estuprar uma menina de 9 anos em um prédio no setor Solange Park, em Goiânia. Segundo a polícia, ele foi flagrado por funcionários do condomínio passando a mão nas partes íntimas da criança. Uma câmera do condomínio mostra o homem conduzido a criança até um local na área comum e, momentos depois, arrumando a calça (veja acima).

O homem trabalhava pintando um apartamento no prédio. Na filmagem da câmera do prédio, o homem aparece na área comum ao lado da criança. Os dois vão até um ponto que não é monitorado pelo circuito. Segundo a Polícia Militar, nesse ponto homem tentou abusar da criança, mas foi surpreendido pelo porteiro.

“O porteiro afastou esse indivíduo que estava se masturbando e pegando nas partes íntimas da criança. A criança nos relatou que ele estava passando a mão nas partes íntimas e tentando beijar na boca dela”, disse o aspirante da Polícia Militar, Pedro Henrique Cunha.

A câmera do prédio registrou ainda o homem arrumando as calças no corredor. Em seguida ele, voltou a trabalhar. O porteiro avisou a mãe da criança sobre o caso e ela chamou a polícia. O homem foi detido no apartamento em que estava fazendo a pintura e foi levado à delegacia.

O caso foi registrado inicialmente como importunação sexual. Porém, a delegada Ana Elisa Gomes informou que o suspeito vai ser investigado por estupro de vulnerável. “Os dois são crimes sexuais, é só uma divergência jurídica em relação à tipificação. Eu pelo crime um pouco mais grave, que é o de estupro de vulnerável”, disse.

A delegada disse que o suspeito, em depoimento, negou o caso e disse que apenas tocou no ombro da criança ao pedir uma informação. “A gente sabe que isso não procede porque, informalmente, disse aos policiais militares que teria beijado a menina e ele tem antecedentes por práticas de crimes sexuais, então não tem dúvidas de que a intenção dele com a criança era o ato libidinoso mesmo”, completou.

Fonte: G1