Correio dos Campos

Mulher é presa suspeita de sequestrar filhas de vizinha, no Paraná; crianças foram encontradas a 80 km de casa

Caso aconteceu em Londrina. Segundo polícia, crianças foram à casa da suspeita para jogar videogame. Mulher foi indiciada por cárcere privado e sequestro.
9 de junho de 2025 às 18:04
(Foto: Reproduçaõ/RPC Londrina)

Uma mulher, de 31 anos, foi presa suspeita de sequestrar duas meninas de 5 e 11 anos. As crianças moram em Londrina, no norte do estado, e foram encontradas com ela em Mauá da Serra, a 80 quilômetros de distância. O nome da mulher não foi divulgado.

O caso aconteceu na noite da última sexta-feira (6). De acordo com a Polícia Militar (PM-PR), os envolvidos moram no Residencial Flores do Campo e são vizinhos.

A mulher teve acesso as crianças, conforme a polícia, após a mãe deixar que elas fossem até a casa da suspeita para jogar videogame. Entretanto, as crianças desapareceram com a mulher.

No início da tarde de sábado (7), depois do registro do boletim de ocorrência, Guarda Municipal (GM) e PM realizaram buscas na região norte de Londrina, com apoio de viaturas, helicópteros e cão farejador.

Ainda durante a tarde, a PM recebeu a denúncia de um homem que deu carona para a mulher e para as duas crianças até um restaurante na BR-376, em Mauá da Serra. Ele acionou a polícia após desconfiar da história contada por ela durante a viagem.

A mulher e as crianças foram localizadas logo depois. Aos policiais militares ela disse, primeiramente, que era mãe adotiva das meninas.

Segundo o inquérito, as garotas estavam com fome e nervosas.

Declarações à polícia

A RPC teve acesso ao depoimento da suspeita, que afirmou que iria até o litoral do Paraná e depois voltaria para casa com as crianças.

Ela foi ouvida na delegacia de Polícia Civil de Marilândia do Sul.

A mulher foi presa em flagrante pelos crimes de sequestro e cárcere privado. No domingo (8), a Justiça determinou que ela responda em liberdade. Ela está proibida de se aproximar das vítimas.

O g1 solicitou posicionamento da Polícia Civil sobre o caso, nesta segunda-feira (9), mas ainda não houve retorno. Ainda no sábado, foi informado que o caso estava sob investigação.

Fonte: g1