Estudante de medicina é preso no PR após fugir de abordagem da PRF, bater em viatura dando marcha à ré por 200 metros na contramão e agredir policiais

Um estudante de medicina foi preso após fugir de carro de uma abordagem da Polícia Rodoviária Federal (PRF), bater em uma viatura ao dar a marcha a ré na BR-277 por 200 metros e, na sequência, agredir os policiais, segundo a própria PRF.
O caso foi registrado no domingo (6), em Santa Terezinha de Itaipu, no oeste do Paraná.
Segundo a PRF, a equipe tentou abordar o veículo em frente à Unidade Operacional de Santa Terezinha de Itaipu, na BR-277, porém, o condutor desobedeceu à ordem e iniciou fuga em alta velocidade.
“A perseguição se estendeu por aproximadamente 6 km, até que o motorista realizou uma manobra de marcha à ré por cerca de 200 metros na contramão e, em seguida, colidiu deliberadamente contra a viatura da PRF, estacionada no acostamento, ocupada por dois agentes”, informou a PRF.
Depois de bater na viatura, o suspeito de 24 anos desembarcou a agrediu os policias, que ficaram lesionados após a batida, segundo a PRF. Um dos policiais chegou a efetuar um disparo contra o suspeito, mas ele não parou com as agressões.
Depois de alguns minutos, os policiais conseguiriam imobilizar o suspeito. De acordo com a PRF, ele apresentava “sinais evidentes de uso de substâncias psicoativas”. Os sintomas incluíam fala desconexa, pupilas dilatadas, agressividade e contrações involuntárias no rosto.
Os policiais receberam atendimento médico e foram liberados.
O suspeito foi encaminhado para uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA), onde foi sedado devido à agressividade, atendido e posteriormente liberado.
Depois da alta médica, ele foi preso em flagrante e levado à Polícia Federal (PF) pela prática dos crimes de tentativa de homicídio contra os dois policiais, dano qualificado, desobediência, resistência e por dirigir sob efeito de substâncias psicoativas.
Segundo a polícia, durante o depoimento, “o indivíduo, que é brasileiro e estudante de medicina no Paraguai, confirmou ter utilizado cocaína e ingerido bebida alcoólica”.
Fonte: g1