Correio dos Campos

Filho mata pai com tiro na cabeça para defender mãe de agressões com faca no Paraná, diz polícia

Homem de 49 anos estava alcoolizado e ameaçando a esposa quando filho tentou intervir e não foi acatado, diz polícia. Disparo foi feito com arma da vítima que não possuía posse de arma de fogo.
2 de dezembro de 2024 às 15:30
(Foto: Polícia Civil/Francisco Beltrão)

Um jovem de 20 anos matou o pai de 49 anos para defender a mãe de agressões com uso de faca, de acordo com o delegado de Polícia Civil, Júlio Pires. O caso foi registrado neste fim de semana em Francisco Beltrão, no sudoeste do Paraná.

“A vítima sofreu um disparo de arma de fogo na região da cabeça. […] Esse disparo foi efetuado pelo seu filho em aparente legítima defesa, isso porque a vítima, o pai do atirador, estaria tentando agredir a sua companheira, a mãe do atirador”, explicou o delegado.

O crime foi na tarde de sábado (30), no bairro Padre Eurico. Segundo a polícia, o homem de 49 anos estava em posse de duas facas, embriagado e correndo em direção a companheira, tentando atingir ela com faca.

“Os suspeito e filho da vítima, teria pedido para ele parar e no entanto ele não acatou essas ordens, e foi efetuado um disparo de arma de fogo que atingiu a cabeça da vítima”, afirmou Pires.

A vítima foi identificada como Sergio da Vega.

O disparo foi efetuado com uma arma de fogo da própria vítima que não possuía posse de arma.

Para a polícia, a mulher relatou que não tinha situações antigas de violência doméstica e que por tanto não havia nenhuma boletim de ocorrência contra o marido em razão disso.

O delegado afirmou que contra o homem foram encontradas ocorrências por roubo, disparo de arma de fogo, tráfico de drogas, receptação e embriaguez ao volante. Já o filho não possuía nenhuma passagem policial.

O filho fugiu após o crime, mas não foi preso. A defesa dele compareceu na Delegacia de Polícia Civil e informou que irá apresentar o suspeito no local durante esta semana para o interrogatório.

A Polícia civil investiga as circunstâncias do crime que até o momento é tratado como possível homicídio em legítima defesa.

Fonte: g1