Correio dos Campos

Idosa é estuprada em lar de longa permanência no Paraná, e câmera registra suspeito empurrando vítima sem roupa por corredor

Vítima, de 71 anos, está internada no hospital. Suspeito, de 31 anos, foi preso em flagrante no final da manhã desta quarta-feira (29).
29 de maio de 2024 às 14:59
(Foto: Reprodução)

Uma idosa, de 71 anos, foi estuprada e teve o celular roubado por um homem que invadiu o Lar dos Velhinhos Dona Aracy Barbosa, em Andirá, no norte do Paraná. Imagens de câmera de segurança registraram o suspeito andando dentro do lar e também empurrando a vítima.

O caso aconteceu na manhã desta quarta-feira (29). O suspeito, de 31 anos, foi preso horas depois, segundo a Polícia Civil.

Em uma das imagens, é possível ver a idosa caminhando pelo corredor e, logo depois, um homem de máscara e blusa preta aparece no vídeo e vai em direção à vítima. Ele faz sinal de silêncio e, então, a segura pelos braços.

Na sequência, ele puxa a idosa pelo braço e arrasta para o lado de fora de um portão. O suspeito volta sozinho e vira a câmera para baixo.

Quatro minutos depois, outra câmera registra o homem empurrando a idosa, sem roupa, por um corredor.

As imagens não mostram, mas depois do crime, o homem rouba o celular da vítima e vai embora, de acordo com a polícia.

De acordo com o delegado Gabriel Caldeira, responsável pelo caso, a idosa foi levada para o hospital com ferimentos.

Disse ainda que está investigando se o estupro ocorreu antes ou depois do momento registrado pela câmera de monitoramento em que a mulher aparece sendo empurrada pelo corredor.

Prisão em flagrante

O delegado Gabriel Caldeira afirmou que o suspeito foi encontrado pela Polícia Militar (PM) no final da manhã desta quarta-feira (29) em uma casa. Ele não teve o nome revelado.

“Ele foi preso em flagrante. Além da violência, também por roubo”, disse.

Ele deve responder por estupro praticado contra uma pessoa idosa e por roubo. Se condenado, pode ser de 8 a 15 anos, sendo aumentada, no caso de lesão corporal grave, de 10 a 20 anos; no caso de morte, de 12 a 30 anos.

Fonte: G1