Com 60 participantes, caminhada realizada em Ventania lembrou Santa Teresinha

COM ASSESSORIAS – A Caminhada Missionária em louvor a Santa Teresinha do Menino Jesus, patrona universal das missões, foi um momento de bênçãos. Assim resumiu a organizadora do momento, Luciane Bracisiewrcz, vocacionada à missão de Quebo, na Guiné Bissau, que percorreu rezando os quase 20 quilômetros do trajeto entre a matriz da Paróquia São Roque e a Fazenda Fortaleza, em Ventania, no último sábado (1º). Os 60 participantes enfrentaram até chuva para vencer o percurso. Na fazenda, foi celebrada missa pelo pároco, padre Adevilson de Lara, e servido um almoço campal.
“Quando se acrescenta amor não fica tão difícil”, garantiu a vocacionada, contando que o propósito era não deixar ninguém para trás e essa missão foi cumprida. “Fui uma das últimas a chegar para conduzir os que mais precisavam de auxílio. A caminhada neste mês missionário é um projeto que tínhamos há muito tempo e que pudemos realizar hoje. Tivemos que deixar de fazer devido a pandemia do Covid e, hoje, graças a Deus, Deus providenciou um tempo favorável, sem muito sol, um pouco só de chuva durante a caminhada, mas, o tempo se manteve estável durante todo o trajeto. É a providência de Deus”, afirmou. Na cidade, choveu a semana toda, até um dia antes da caminhada.
De acordo com Luciane, correu tudo bem. Ninguém se machucou ou necessitou de socorro. “Tivemos apoio da prefeitura com um micro-ônibus, que levaria as pessoas de volta, uma ambulância, além de um carro de apoio para servir fruta e água a quem necessitasse. A gente organiza, mas quem faz acontecer é o Nosso Senhor”, agradeceu. Na equipe de apoio estavam Tayana Ebertz, da Pastoral da Comunicação; Lucas Matias da Silva e Jorge Amilton Pedroso.
A disposição de Sebastião de Mattos, de 73 anos, chamou a atenção. Ele que passou por um procedimento cirúrgico há dois meses, estava acamado e não conseguia nem andar direito, com febre, infecções e problema na bexiga, fez todo o percurso. “Foi muito bom. Não cansei. Até pensei em vir a cavalo, mas resolvi vir a pé e foi melhor”, dizia na chegada, ao lado da neta, Clarissa Fernanda Belkeman, de 23 anos, essa, sim, confessando estar bem cansada. Na última caminhada, realizada antes da pandemia, ele percorreu todo o percurso com um chinelo de palha, pagando uma promessa. “Foi bem devagar e conseguiu chegar bem. Foi lindo! ”, emociona-se Márcia Tateyama, também da Pastoral da Comunicação.