Professora de Castro vence etapa final do Agrinho Solos e ganha carro zero
IMPRENSA/Castro – A professora Gislaine Ferraz e Silva, da Escola Municipal Jardim Bela Vista, conquistou o primeiro lugar na categoria “Experiência Pedagógica” na etapa final do Agrinho Solos. A premiação aconteceu nesta segunda-feira (21) no ExpoTrade, em Curitiba.
Com o projeto “Reciclando atitudes para salvar nosso solo”, a professora trabalhou em sala de aula a importância da preservação do solo com ações que envolveram a escola e a comunidade. Partindo da observação do local onde moram, os alunos perceberam que havia muito lixo jogado e sugeriram reciclar atitudes para mudar o cenário.
Foram realizadas ações como reciclagem de papel, óleo, campanha para acabar com o desperdício de alimentos na escola, visita ao aterro sanitário e ao barracão de reciclagem onde trabalham os coletores de recicláveis do município, inclusive com homenagem para os profissionais com um café da manhã, música e poesia.
O bairro recebeu a operação Natureza Feliz, Povo Feliz e quatro toneladas de lixo foram retiradas. Também houve aumento da coleta seletiva e foram distribuídas 700 mudas nativas para a comunidade durante a Feira de Ciências da escola.
Para a professora, o resultado do projeto é gratificante. “O ganho é para toda a escola e a comunidade, porque os alunos se conscientizaram da importância de preservar o solo e levaram isso para a comunidade. Ganhar o prêmio do Agrinho é uma grande alegria, pois o programa valoriza o trabalho do professor”, disse.
A Escola Jardim de Bela Vista também ganhou na categoria “Relato Escola Agrinho Solos”. A coordenadora pedagógica Luciane da Silva Farias e o diretor Rodrigo Nunes Passos ganharam um notebook cada um.
Também foram premiados com um tablet na categoria “Redação”, a aluna do quarto ano do ensino fundamental Isabele Calazans Zampieri da Escola Municipal Marida da Fonseca Fadel e o aluno do segundo ano do ensino fundamental Fernando Batista Carvalho da Escola Municipal Santo Lazarini, no Abapan.
Outros
Além da Escola Jardim Bela Vista, concorreram na etapa final na categoria Experiência Pedagógica a professora Carina Hampf de Oliveira, da Escola Municipal de Terra Nova com o projeto “Campos Gerais… Semeando caminhos sustentáveis, colhendo um futuro melhor”, e a professora Aline de Castro Anacleto, da Escola Municipal Professora Relindis Capilé com o projeto “Um mundo com + cogumelos”.
Da rede particular nesta categoria concorreram o projeto “Caminhos do Leite” da professora Amanda Letícia Swiench dos Anjos, da Escola Evangélica de Castrolanda.
No Agrinho Solos foram classificadas ainda as experiências pedagógicas da rede pública o projetos “Rosário Verde” da Escola Municipal de Vila Rosário da professora Dábila Batista de Andrade; e “Práticas sustentáveis no campo” da Escola Municipal do Campo Professor Benedito Roque Leal com a professora Silmara de Jesus Carneiro. Todos ganharam um tablet.
A Secretária Municipal de Educação, Rejane de Paula Nocera, destacou a premiação dos professores, escola e alunos de Castro. “É o reconhecimento pela dedicação dos professores que incentivam e envolvem os alunos nas atividades dos projetos Agrinho e Agrinho Solos formando uma rede de conhecimento que contribui para o aprendizado dos nossos alunos. Parabéns aos professores, coordenadores e alunos que participaram mais uma vez do projeto”, disse.
Programa
O Agrinho é o maior programa de responsabilidade social do Sistema FAEP, resultado da parceria entre o SENAR-PR, FAEP, governo do Estado do Paraná por meio das secretarias de Educação, da Justiça, Cidadania, Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Agricultura e Abastecimento, municípios paranaenses, empresas, instituições públicas e privadas.
O programa foi concebido em 1995 e foi para o campo em 1996, levando às escolas da rede pública de ensino uma proposta pedagógica baseada em visão complexa, na inter e transdisciplinaridade e na pedagogia da pesquisa.
O concurso realizado todos os anos nas categorias redação, desenho, experiência pedagógica, escola e Município Agrinho serve a um só tempo como instrumento de avaliação do alcance das atividades e como uma amostra daquilo que o programa vem provocando em termos de ações efetivas.
