Correio dos Campos

MinC aprova projeto dos Doutores Palhaços em Castro

10 de setembro de 2018 às 11:48
(Divulgação/Laertes Soares)

IMPRENSA/Castro – O Ministério da Cultura aprovou para captação de recursos, através da Lei de Incentivo à Cultura – Lei Rouanet, o Projeto Doses de Sorriso – 1ª Edição, que levará o trabalho da Organização Não Governamental (ONG) Doutores Palhaços – SOS Alegria, para o município de Castro. As intervenções hospitalares acontecerão com a autorização e parceria da Secretaria Municipal de Saúde, da Prefeitura de Castro.

De acordo com a coordenadora artística, Micheli Vaz, as intervenções cênicas dos Doutores Palhaços acontecerão nas duas instituições de saúde de Castro, isto é, no Hospital Anna Fiorillo Menarim e Unidade de Pronto Atendimento (UPA). “O objetivo é oferecer o trabalho de humanização no ambiente hospitalar, através da arte, da máscara do palhaço, possibilitando o acesso a arte e cultura como um direito social para pacientes hospitalizados, nas salas de espera e para os profissionais de saúde”, disse.

O coordenador geral da ONG, Bruno Madalozo, explica que a população não terá ônus nenhum com o serviço, primeiramente porque se trata de um trabalho voluntário, mas também, pelo fato de através da Lei Rouanet, a ONG levantar recursos com a iniciativa privada para despesas com deslocamento, cursos e oficinas, figurino, entre outros custos. “Utilizamos a mesma premissa em Ponta Grossa e realizamos cerca de 18 mil intervenções no primeiro semestre de 2018 e cerca de 300 mil intervenções em 10 anos de existência da ONG”, explica Madalozo.

A secretária Municipal de Saúde, Maria Lidia Kravutchke, por conhecer o trabalho dos Doutores Palhaços, entende que o ambiente hospitalar, em ambas as instituições, ficará ainda mais humanizado, pela presença e experiência da dos integrantes da ONG. “O projeto é de grande relevância, pois através da arte leva apoio e alegria para quem está doente, se recuperando ou aguardando atendimento, envolvendo todos que estão dentro do hospital ou na UPA. E isso, com certeza contribui para a recuperação dos pacientes e para a humanização do ambiente”, avalia Maria Lidia.