Correio dos Campos

Mulher é presa em Castro suspeita de exploração sexual da neta

Prisão aconteceu durante a 3ª fase da Operação Alcova, deflagrada nesta segunda-feira (2)
2 de outubro de 2017 às 18:56

A avó de uma adolescente explorada sexualmente foi presa, nesta segunda-feira (2), em Castro, nos Campos Gerais do Paraná. A prisão aconteceu durante a 3ª fase da Operação Alcova, deflagrada nesta manhã pela 2º Promotoria de Justiça de Ibaiti, município do norte pioneiro do estado. Ela foi presa em casa.

De acordo com a promotora Dúnia Serpa Rampazzo, coordenadora da Operação Alcova, a avó – cuja idade não foi informada – levava a menina para ser prostituída. A mulher era, conforme a promotora, o contato entre a menina e a dona da casa de prostituição, que foi presa em 2016.

Atualmente, a adolescente tem 17 anos. Quando era explorada sexualmente, conforme o Ministério Público do Paraná (MP-PR), a garota tinha 16 anos e morava com a avó.

A prisão e os crimes

O mandado de prisão cumprido contra a avó é preventivo, ou seja, por tempo indeterminado. A suspeita foi denunciada MP-PR na semana passada, segundo a promotora.

A prisão foi motivada pelos crimes de exploração sexual de menores e rufianismo, que é a prática de obtenção de lucro por meio da exploração sexual.

Operação Alcova

Esta nova etapa da Operação Alcova, de acordo com a promotora, é resultado de oito meses de investigações. A 1ª e a 2º fase da operação ocorreram em novembro do ano passado. Um policial civil e um ex-prefeito de Ibaiti foram alvos das etapas anteriores da operação.

A promotora relatou que as três fases da Operação Alcova foram denunciadas pelo MP-PR e aceitas pela Justiça, ou seja, já correm processos relacionados a essas investigações. Conforme a promotora, ao todo, há quatro réus, sendo a avó da garota um deles.

A avó inclusive, ainda segundo a promotora, chegou a ser arrolada como testemunha de defesa de um dos réus das ações penais, o policial civil.
Proteção

A adolescente está inserida no Programa de Proteção a Testemunhas há quase um ano, desde novembro.

(Fonte: G1)