Correio dos Campos

Novidades do PlantUP ampliam capacidade de análise de desempenho pelo agricultor

Além de tudo que já existia, agora é possível conhecer o impacto da cultura antecessora sobre a produtividade e a performance das cultivares relacionadas aos talhões que apresentam nematoides
25 de março de 2021 às 11:37
(Imagem: Divulgação)

COM ASSESSORIAS – PlantUP, plataforma gratuita de informações agrícolas desenvolvida pelo Grupo ATTO, apresenta novidades que ampliam as possibilidades de análise do agricultor para uma melhor tomada de decisões sobre a produção de soja, milho e algodão. A plataforma, que pode ser acessada pelo site meuplantup.com ou pelo aplicativo Android e iOS, já conta com 10,6 milhões de hectares para análise e mais de 1.600 agricultores cadastrados de mais de 320 municípios do Brasil.

A parte dos sistemas de produção e a relação sinérgica entre as culturas são assuntos que cada vez mais estão presentes na vida dos agricultores, e a maioria já sabe que as escolhas de quais culturas plantar na segunda safra ou até em rotação podem afetar muito o resultado da cultura principal. Pensando nessa decisão foi incluído um novo campo chamado “cultura antecessora”. Agora, já é possível cadastrar a cultura antecessora plantada naquele talhão e, com isso, o agricultor passa a ter a opção de comparar a produtividade da sua cultura principal sobre diversas palhadas ou outras culturas que foram utilizadas.

Outra novidade no PlantUP está relacionada a parte dos nematoides. Ao cadastrar seus resultados, o agricultor poderá classificar se haviam nematoides naquela área e a pressão de cada um deles, e contar com filtros nas visões que permitirá saber quais cultivares apresentam resistências aos nematoides e também quais delas tiveram as melhores performances nas áreas com esse fator restritivo.

Na linha de fatores restritivos, passa-se a ter a opção de o agricultor indicar se naquele talhão houve algum outro tipo de “limitação de produtividade”, por exemplo, clima, fertilidade ou manejo, e isso também ajudará a sofisticar e entender melhor alguns resultados quando estiver analisando a região.

“Trabalhamos para trazer mais informação e ampliar ainda mais a assertividade, para que o agricultor tenha condição de tomar melhores decisões e produzir mais sem aumentar seus custos e sem complicar sua vida”, afirmou o CEO do Grupo ATTO, Odilio Balbinotti Filho. “Informação de qualidade bem aplicada é sinônimo de maior produtividade”.

Qualidade das informações

Lançado há menos de dois anos, o PlantUP conta com mais de 8,5 milhões de hectares cadastrados de soja, mais de 1,7 milhão de milho e quase 315 mil de algodão, localizados em 329 municípios do Brasil e do Paraguai. A plataforma surgiu da necessidade de o agricultor ter informações confiáveis para decidir sobre a produção agrícola, já que, por exemplo, são lançados anualmente 150 cultivares de soja e 350 de milho somente no Brasil. Atualmente, PlantUP tem resultados de 456 cultivares de milho, 451 cultivares de soja e 34 cultivares de algodão.

Com a plataforma, o agricultor consegue descobrir, com base na região onde suas áreas estão localizadas, as cultivares mais produtivas, a melhor época de plantio, as cultivares mais promissoras, aquelas que se desenvolvem melhor em cada tipo de solo, a melhor população para cada uma delas e a sua posição no ranking de produtividade da região, composta de cinco a seis municípios no entorno de sua propriedade.

Análises

Ao se cadastrar, o produtor tem ao seu alcance três ambientes. Em “minha propriedade”, tem acesso a um software simplificado de gestão de resultados históricos por talhão da sua propriedade. Acessando “minha região”, ele tem a experiência da região toda, com um comparativo. Já em “análise comparativa”, o agricultor sabe se está produzindo de uma forma competitiva comparado aos demais produtores que utilizam o PlantUP.

Um exemplo de informações obtidas com o PlantUP é o da região de Feliz Natal (MT). Na safra 19/20, os agricultores que cadastraram na plataforma plantaram mais de 90 cultivares diferentes e a média de produtividade foi de 63,49 sacas por hectare. Porém, somando-se a performance apenas das três cultivares mais plantadas, a média sobe para 65,95 sc/ha, aumentando em 2,46 sc/há apenas com uma escolha.

É possível obter a mesma análise com a produtividade média de milho na região de Itiquira (MT), também na safra 19/20. Na localidade, a média foi de 104,72 sc/ha, mas, quando são observados os três híbridos mais plantados, há uma produtividade média de 121,13 sc/ha, ou seja, 16 sacas a mais que a média da região.

“Quanto mais informação o agricultor tem, mais seguro ele fica. Até o surgimento do PlantUP, ele vinha participando de eventos, dias de campo. Outra fonte para tomar decisão são os consultores, que levam informação até ele, além dos círculos de amizade. Mas também, muitas vezes, se baseiam nos resultados obtidos na safra anterior. Tudo isso funciona, e foi o que trouxe o agro até aqui, porém esse modelo não fornece uma visão ampla do que está acontecendo. Uma cultivar boa ou ruim no seu vizinho não representa a realidade da cultivar como um todo. A gente trouxe a informação a um click do agricultor”, explica Odilio.

Painel de Destaques

O produtor rural tem ainda à sua disposição o Painel de Destaque, para ter acesso a um resumo dos seus principais resultados, comparativamente à sua região, indicando oportunidades de ganho, as cultivares mais produtivas e as mais plantadas.

Todas as informações cadastradas passam por um rigoroso sistema de segurança. O PlantUP mantém os dados lançados confiáveis e seguros por algoritmos avançados de validação, rígido processo de auditoria, criptografia e anonimato das informações.

Todo e qualquer agricultor pode ter acesso, gratuitamente, à plataforma PlantUP pelo site meuplantup.com, independentemente do tamanho da propriedade e do nível de tecnologia aplicada. Além disso, pode ser baixado pela App Store ou pelo Google Play.