Correio dos Campos

Vacinação contra Covid-19 no Paraná deve começar em março, diz Ratinho Junior

Segundo governador, cronograma segue o Plano Nacional de Imunização e depende ainda da negociação do governo federal com laboratórios que fabricarão os imunizantes e das liberações da Anvisa.
11 de dezembro de 2020 às 17:27
Ratinho Junior disse que estado tem 11 milhões de seringas compradas para aplicação das vacinas contra Covid-19. (Foto: Giuliano Gomes/PR Press)

O governador do Paraná, Ratinho Junior, afirmou nesta sexta-feira (11) a vacinação contra o a Covid-19 no Paraná deve começar em março.

“Acreditamos que a partir de março deve ter volume suficiente para vacinar uma boa parte da população do Brasil, e se enquadra o nosso estado, para começar a atender as pessoas mais vulneráveis”, afirmou Ratinho Junior.

Ratinho afirmou que o cronograma segue o que foi definido pelo governo federal no Plano Nacional de Imunização (PNI), que prevê que profissionais de saúde e idosos sejam os primeiros a ser vacinados.

Segundo o governador, a data ainda depende das negociações que estão em andamento entre o governo federal e os laboratórios que estão desenvolvendo as vacinas, e as liberações da Anvisa para aplicação dos imunizantes.

O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, prevê que a vacina contra a Covid-19 desenvolvida pela Universidade de Oxford e pela farmacêutica AstraZeneca tenha o registro aprovado pela Anvisa no fim de fevereiro.

Levando em consideração o uso emergencial das vacinas para profissionais de saúde, o secretário estadual da Saúde, Beto Preto, disse que estes trabalhadores no Paraná podem ser vacinados mais cedo, ainda no começo de fevereiro.

Compra de doses e insumos

O governador do Paraná afirmou que confia no fornecimento de doses pelo governo federal e que acredita que não será necessário usar os R$ 200 milhões previstos pela a Lei Orçamentária Anual de 2021 para a compra de imunizantes.

“Acredito que a condução do Ministério da Saúde de falar com vários laboratórios e conforme vai tendo essa fabricação mundial, de fornecimento, é provável que a gente não tenha a necessidade de fazer essa compra”, disse.

Ratinho Junior disse que se encontrou com representantes da vacina da Pfizer em outubro, mas não revelou detalhes sobre a reunião e nem se o estado vai comprar doses do imunizante que está sendo usado no Reino Unido.

Fonte: G1