Correio dos Campos

Colégios fazem carreatas e visitas para motivar os alunos

Em São Mateus do Sul, professores do Colégio Estadual Professora Orlanda Distefani Santos se uniram para percorrer as ruas dos bairros com carro de som. Em Umuarama, equipes do Colégio Estadual Bento Mossurunga fizeram visitas de surpresa aos estudantes.
24 de setembro de 2020 às 14:20
(Foto: Divulgação/AENPR)

As escolas estaduais do Paraná encontraram diversas formas para fazer a busca ativa dos alunos durante o ensino a distância. Entre elas, carreatas nos bairros para levar para levar o carinho dos professores aos estudantes e mostrar o quanto é importante a participação de cada um nas aulas.

No município de São Mateus do Sul essa foi a alternativa escolhida pelo Colégio Estadual Professora Orlanda Distefani Santos. A ideia surgiu de uma reunião dos professores para pensar em formas de fazer o chamamento dos alunos, como explica a diretora Emiliana Lemes Soares. “A equipe gestora faz reuniões constantemente para pensar em estratégias, e surgiu essa ideia. Aproveitamos a data de 21 de setembro, que foi feriado na cidade, e cada um ficou com uma tarefa”.

Ela conta que uma pessoa ficou responsável pelos áudios que foram divulgados em carro de som e rádio, enquanto outras professoras bolaram frases para expor nos veículos. A diretoria se encarregou de acionar patrulhamento de segurança, montar o percurso da carreata e convocar os professores. “Os professores adoraram a proposta e se engajaram rapidamente na ação. Foi bastante gratificante”, completa.

Uma ação similar aconteceu em Umuarama, no Colégio Estadual Bento Mossurunga. “Uma das nossas professoras assistiu um vídeo de um professor espanhol que teve a ideia de visitar os alunos os incentivando a se engajar com as atividades. Ela compartilhou a ideia com outra professora, elas a amadureceram e procuraram a direção para propor”, disse a diretora auxiliar Ezi de Mello Jander.

A iniciativa de visitar os estudantes em suas casas foi adaptada para a realidade da escola e teve um bom retorno. “Fizemos uma análise de quais eram os alunos que mais se destacavam nas participações e tarefas. Combinamos com professores e funcionários e entramos em contato com as famílias, mas os alunos não sabiam”, explica Ezi.

“Todos ficaram muito felizes e emocionados. Agora estamos nos organizando para visitar os estudantes que estão com mais dificuldade e pouca participação, e que têm dificuldade de acesso, uma forma de motivá-los. Vai ser a nossa próxima empreitada”, conclui.

Fonte: AEN/PR