Correio dos Campos

Exportações do Agro crescem 17,5% no 1° quadrimestre e produtos batem recorde histórico

5 de maio de 2020 às 17:00
(Reprodução)

COM ASSESSORIAS – As exportações do agronegócio cresceram 17,5% pela média diária nos quatro primeiros meses de 2020, na comparação com mesmo período do ano passado, destacou o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), com base nos dados gerais sobre a balança comercial divulgados pelo Ministério da Economia nesta segunda-feira (4). O índice mostra que o trabalho de abertura de mercado para os produtos agropecuários brasileiros continua trazendo bons resultados para o país, apesar do período de pandemia de Covid-19.

Alguns produtos do agronegócio bateram recordes históricos mensais de exportações em volume no mês de abril, conforme o levantamento, como soja (16,3 milhões de toneladas), farelo de soja (1,7 milhão de toneladas), carne bovina fresca, refrigerada ou congelada (116 mil toneladas); carne suína (63 mil toneladas) e algodão bruto (91 mil toneladas).

“É um resultado extraordinário. Estamos em pleno período de crise por conta da pandemia pelo novo coronavírus, que tem afetado tantos setores da nossa economia. E enquanto isso o agro continua produzindo como sempre, não parou, para levar alimento para a mesa do brasileiro e para o mundo. Isso é fruto de um trabalho incansável no agro”, comemora a deputada federal Aline Sleutjes, do Paraná, membro da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) e vice-líder do governo na Câmara.

Os produtos que tiveram aumento no período foram soja (+ 29,9%, de US$ 8.968,3 milhões para US$ 11.653,7 milhões), algodão em bruto (+ 69,5%, de US$ 659,2 milhões para US$ 1.117,6 milhões), madeira em bruto (+ 28,9%, de US$ 26,1 milhões para US$ 33,6 milhões), mel natural (+ 17,2%, de US$ 18,4 milhões para US$ 21,6 milhões), especiarias (+ 3,2%, de US$ 85,7 milhões para US$ 88,5 milhões).

Ásia

As exportações brasileiras para a Ásia, em todos os setores, subiram 15,5% no primeiro quadrimestre do ano, na comparação com o mesmo período de 2019. O mercado asiático passou a representar 47,2% do total de nossas exportações. Apesar do impacto da pandemia sobre a economia chinesa, as exportações brasileiras para a China cresceram 11,3% no período. Segundo o Ministério da Economia, destaque para a soja (+ 28,5%), carne bovina fresca, refrigerada ou congelada (+ 85,9%), carne suína fresca, refrigerada ou congelada (+153,5%) e algodão em bruto (+ 79,%).