Correio dos Campos

Aliel faz palestra em evento sobre a Reforma da Previdência

8 de abril de 2019 às 21:26
(Divulgação)

COM ASSESSORIAS – Um Seminário organizado pelo Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal do Brasil (Sindifisco Nacional) discute hoje e amanhã em Curitiba os impactos da Reforma da Previdência proposta pelo Governo Federal. O deputado federal Aliel Machado (PSB) foi um dos convidados para falar sobre o tema. O parlamentar é integrante da Frente Parlamentar Mista em Defesa da Previdência e tem percorrido vários municípios para debater o assunto.

Também participaram do evento o representante do Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (DIEESE), Clemente Ganz Lucio, o deputado federal Rodrigo Coelho (PSB-SC), além de representantes da Associação Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal (Anfip).

Durante sua fala Aliel apresentou dados sobre o impacto da Reforma para os trabalhadores do Regime Geral da Previdência. “Tem muitas informações a serem esclarecidas para a sociedade. A questão da aposentadoria rural, que vai impactar de forma muito pesada nos pequenos municípios, o fim do PIS para quem ganha até dois salários mínimos, o novo cálculo da média dos salários para o pagamento do benefício (que irá puxar o valor das aposentadorias pra baixo), o aumento de idade para professores, entre outras maldades”, afirmou.

Os palestrantes foram unânimes em apontar a Reforma Tributária como sendo a mais urgente para fazer o país se desenvolver com justiça social. “É preciso tornar progressivo o nosso modelo tributário, para que pese menos no consumo, que impacta os mais pobres, e incida mais na renda e propriedade. Somente assim o sistema tributário vai reforçar o Estado de Bem-estar Social”, disse o representante da Anfip.

“Ao contrário do que diz o governo, essa não é uma reforma que corrige distorções. Ela vai cobrar a fatura de quem mais precisa, de quem ganha menos. Sabemos que ajustes são necessários, mas é preciso justiça. E não é justo exigir de um trabalhador braçal 65 anos de idade e 40 de contribuição para se aposentar com o benefício integral. Além disso as mulheres serão as mais afetadas. Um estudo aponta que simplesmente metade delas não vai mais conseguir se aposentar. É isso que procuramos esclarecer pra sociedade”, alertou Aliel.