Dr. Magno defende novo modelo de concessão do pedágio
COM ASSESSORIAS – Em 2022, chegam ao fim os contratos de concessão para administração de rodovias do Anel de Integração do Paraná. Já analisando o futuro e buscando uma transformação no setor, o candidato a deputado estadual, Magno Zanellato, defende um novo modelo de concessão do pedágio, o qual estabelece um cumprimento de todas as obras e um valor mais acessível.
De acordo com o candidato, é preciso que as obras sejam 100% cumpridas em um tempo determinado em cláusula contratual, ou seja, não deixando nenhum serviço inacabado ou sem andamento. “O que acontece, atualmente, é que algumas obras foram retiradas ou jogadas para o final do contrato, mas mesmo assim não estão sendo concluídas”, aponta.
“Um exemplo desse problema é a Rodovia do Café, entre Apucarana e Ponta Grossa, que segundo o Departamento Estadual de Estradas e Rodagem – DER, a duplicação ficará com 90km a menos do que deveria ser feita, algo que corresponde a 40% continuando com pista simples, ou seja, quase metade do que foi prometido”, explica. “Isso é inadmissível, estamos pagando por algo que não existe e é isso que precisamos mudar”, argumenta.
Outro ponto, levantado por Dr. Magno, diz a respeito dos valores abusivos cobrados para trafegar nas rodovias, segundo ele deve-se propor um pedágio justo, que condiga com a realidade econômica do país. Afirmação essa respaldada pela Federação das Indústrias do Paraná (Fiep), que alerta que situação prejudica a competitividade do setor produtivo e da economia paranaense.
“A atual gestão da Fiep sempre defendeu uma revisão no modelo de concessão, justamente porque uma série de ingerências havia distorcido os valores cobrados, penalizando as empresas e toda a sociedade”, afirma o presidente da entidade, Edson Campagnolo.
Para Zanellato, é importante também que seja ajustada a forma de trabalho e o horário de andamento das obras. “Acredito que o correto é iniciar as pavimentações, duplicações, restaurações e demais serviços no período noturno, quando não há tanto movimento nas rodovias”, esclarece. “Através dessa medida, não teremos problemas e atrasos com veículos de urgências, transporte público ou até congestionamentos”, finaliza o candidato.
