Correio dos Campos

Plano municipal para redução de mortalidade materno-infantil é finalizado em Carambeí

7 de novembro de 2017 às 18:55

IMPRENSA/CARAMBEÍ – O índice de mortalidade infantil no Paraná é de 10,49 mortes de bebês a cada mil nascidos vivos,o menor registro na história da saúde pública do Estado. Em Carambeí, dados apontam que de 309 nascidos vivos, o município registrou 6 óbitos, em 2017. Ações como programa Mãe Paranaense, Parto Humanizado da CCR RodoNorte e ainda o trabalho do Comitê de
Mortalidade Materna Infantil do município são aplicados para redução desses índices.

Em recente encontro promovido pela secretaria Municipal de Saúde/ Vigilância Epidemiológica com os membros do Comitê de Mortalidade Materna Infantil do Município de Carambeí foram abordados assuntos referentes ao funcionamento bem como representatividade e metodologia de investigação.A enfermeira da 3 ª Regional de Saúde, responsável pelas análises dos óbitos infantis e materno de todos os municípios que compõe a 3ª Regional de Saúde, Virte Lazari, participou da reunião, ocasião em que salientou o objetivo maior do comitê que é analisar todos os óbitos de crianças residentes no município menores de 1 ano e óbitos fetais maior de 22 semanas de gestação ou maiores de 500 gramas com declaração de óbito.

A enfermeira da secretaria Municipal de Saúde/ Vigilância Epidemiológica e membro do Comitê de Mortalidade Materna Infantil do Município de Carambeí,Gisele de Paula, relata que o programa Mãe Paranaense e Parto Humanizado da CCR RodoNorte realizados na cidade contribui significativamente para a boa saúde da gestante e do bebê, porém é necessário mais ações para evitar óbitos. Gisele informa que, nesta semana, a Vigilância Epidemiológica, Atenção Primária a Saúde e o Comitê de Mortalidade Materna Infantil finalizam o plano municipal de redução de mortalidade materna infantil, que será enviado a 3ª Regional de Saúde. ” A partir desse plano que entre outros, destaca o monitoramento da qualidade de atendimento a saúde primária e secundária e ainda o aumento de palestras direcionados a gestantes e mães no primeiro ano de vida do bebê, queremos mudar esse cenário”, explica a enfermeira Gisele de Paula.