Correio dos Campos

Primeira capacitação em genética do Funpinus aconteceu em Ponta Grossa

Melhoramento genético para produção de madeira sólida e resina é tema de treinamento para técnicos de empresas do PCMP
20 de outubro de 2017 às 15:06

O Fundo Cooperativo para Melhoramento de Pinus – Funpinus, realizou sua primeira capacitação durante o mês de setembro. Em pauta, o melhoramento genético para produção de madeira sólida e resina, dentro dos objetivos do Projeto Cooperativo de Melhoramento de Pinus (PCMP). Engenheiros florestais de empresas associadas ao Fundo participaram do treinamento técnico ministrado pela pesquisadora Ananda Aguiar, da Embrapa Florestas, e o consultor Jarbas Shimizu. O evento aconteceu na Fazenda da Embrapa, em Ponta Grossa/PR, e teve apoio da empresa Águia Florestal.

Vinicius Gontijo Rodrigues Roque, Coordenador de Pesquisa e Viveiros Florestais do Grupo Resinas Brasil, avalia que o treinamento “foi uma ótima oportunidade para definirmos como serão realizadas as avaliações fenotípicas para produção de resina e madeira. Tivemos apresentações sobre estratégias de melhoramento clássico e parâmetros genéticos e, em campo, os pesquisadores conseguiram ilustrar as situações de forma bastante prática gerando um ótimo entendimento por parte das equipes de avaliação das empresas associadas”.

Já o engenheiro florestal Sandro Renato Fleith, Chefe de T&D da FRP Florestal, afirma que “programas como estes são de extrema importância, visto que a ampla dispersão da cultura certamente permite que melhores alternativas já adaptadas e com potencial de melhoria sejam escolhidas e propagadas, agregando características especificas e desejadas para os diferentes usos possíveis”.

O objetivo do PCMP é concentrar esforços para viabilizar o desenvolvimento de materiais genéticos melhorados de pínus, incluindo híbridos específicos para atendimento às crescentes demandas por matéria-prima de alta qualidade e maior eficiência produtiva.

Segundo a pesquisadora Ananda Aguiar, “o foco do treinamento foi o desenvolvimento de sementes e clones de pinus geneticamente melhorados, fundamentado em uma base genética mais ampla possível que assegure o potencial de melhoramento genético por várias gerações”.

A criação do PCMP partiu de uma iniciativa da Embrapa Florestas, da Associação Paranaense de Empresas de Base Florestal (APRE), da Associação Catarinense de Empresas Florestais (ACR) e de várias empresas de base florestal. Até o momento, dez empresas fazem parte do Projeto: Águia Florestal Indústria de Madeiras Ltda., Amata Brasil, Agroflorestal Campo Alto S/A, Florestal Gateados, Florestal Rio Marombas Ltda., Pinara Reflorestamento e Administração Ltda., Reflorestadora Sincol Ltda., Remasa Reflorestadora S/A, Resinas Brasil, Senges Florestadora e Agrícola Ltda. (Painel Florestal)