Correio dos Campos

Condenação de Lula: O chefe da quadrilha finalmente caiu, diz Rubens Bueno

12 de julho de 2017 às 15:47

“Demorou, mas finalmente o chefe da quadrilha caiu. Essa é uma notícia que esperávamos desde os tempos do mensalão, quando Lula conseguiu escapar das garras da Justiça. Trata-se de uma condenação que terá forte impacto no cenário político atual e nas articulações para as eleições presidenciais de 2018”, afirmou o deputado federal Rubens Bueno (PPS-PR) ao comentar a condenação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva a nove anos e meio de prisão por corrupção passiva e lavagem de dinheiro no processo que ficou conhecido como caso do tríplex do Guarujá.

Para o parlamentar, que foi um dos principais críticos do governo do PT e um dos líderes do movimento que levou ao impeachment da então presidente Dilma Rousseff, a situação de Lula tende a se agravar já que ele ainda responde a mais quatro processos, sendo três dentro do escopo da Operação Lava Jato. “Se a rejeição contra Lula já era grande, agora, com a condenação, o PT vê desabar sua única aposta para voltar ao poder. É claro que ainda cabe recurso, mas a sentença do juiz Sérgio Moro é robusta e esperamos que a condenação seja confirmada por outras instâncias. Trata-se de uma decisão que merece ser comemorada por todos aqueles que foram enganados pelo maior estelionatário político de nossa história”.

Rubens Bueno frisou que a decisão é histórica pois trata-se da primeira condenação de um ex-presidente da República. Na sentença, o juiz Sérgio Moro afirma que ex-presidente recebeu R$ 2,25 milhões de propinas da empreiteira OAS, incluindo aí o tríplex do Guarujá, em troca do favorecimento da empresa no esquema de desvio de dinheiro da Petrobrás.

“Um por um os corruptos que se instalaram no centro do poder vão caindo. Apesar da sensação de desolação que isso traz, vivemos um momento para renovar as esperanças, repensar a política. O fato de poderosos começarem a ser condenados por seus crimes anima a sociedade que passa a participar mais diretamente do debate político e da fiscalização dos atos de seus representantes”, avaliou o parlamentar.

Imprensa/PPS