Capal reforça cultura de ética e integridade com Semana de Compliance
COM ASSESSORIAS – Para reforçar os valores que regem o sistema cooperativista, como ética, integridade, solidariedade e desenvolvimento pessoal e econômico não apenas entre os membros, mas também para toda a comunidade, a Capal Cooperativa Agroindustrial promoveu a Semana do Compliance. Durante duas semanas, colaboradores e parceiros participaram de forma híbrida (presencial e online) de palestras sobre temas relacionados às práticas de boa conduta.
O termo “Compliance” vem se popularizando no ambiente empresarial e significa estabelecer um conjunto de políticas e procedimentos internos para garantir o cumprimento de normas, regulamentos, políticas e diretrizes previamente estabelecidas. Já ESG é uma sigla que diz respeito à integração da geração de valor econômico aliado à preocupação com as questões ambientais, sociais e de governança corporativa, por parte de uma organização.
Durante o evento, colaboradores e parceiros da Capal vivenciaram experiências sobre boas práticas de trabalho e conduta. Na primeira etapa, alguns colaboradores compartilharam como a cultura e as práticas de Compliance se aplicam à sua área de atuação e como os demais setores podem contribuir, promovendo um relacionamento intersetorial. “A cooperativa se preocupa com todos. Temos uma preocupação grande em todos os sentidos, por isso estamos discutindo o compliance há bastante tempo”, afirma Adilson Roberto Fuga, presidente-executivo da Capal.
Dentro do programa de Compliance, a Capal lançou um Guia de Combate ao Assédio e à Discriminação. A publicação tem por objetivo facilitar a compreensão sobre os temas, abordando suas definições, características, exemplos, consequências, orientações sobre como denunciar, medidas preventivas e ações para construir um ambiente de trabalho colaborativo e próspero.
Erik Bosch, presidente do Conselho de Administração da Capal, explica que o lançamento do documento reforça o compromisso com a integridade e a ética em cada uma das ações da cooperativa. “Assédio e discriminação são atitudes que não condizem com os valores da Capal e, para erradicá-los, cada colaborador tem um papel essencial. Convidamos todos a conhecerem, entenderem e aplicarem as orientações deste Guia, fortalecendo uma cultura de respeito e inclusão que beneficia toda a nossa comunidade”, explica Bosch.
Abordagem
As palestras e capacitações foram realizadas por meio de lives abordando os benefícios da conduta ESG. Ao todo, a Semana do Compliance 2024 contou com 16 horas de atividades e/ou palestras e com a participação de aproximadamente 2,4 mil pessoas. No setor administrativo, cada um assistiu do seu próprio computador, e nas áreas operacionais, foram organizadas “salas de transmissão” para que os funcionários pudessem acompanhar juntos.
“No Compliance, abordamos políticas e códigos de conduta para cooperados, colaboradores, fornecedores e parceiros. Nesta edição, tivemos a oportunidade de trabalhar temas como prevenção de acidentes, assédio moral e sexual, além do respeito à biodiversidade”, observa Vanessa Baniski, coordenadora de Auditoria de Riscos e Compliance da Capal.
Vanessa detalha que o compliance surgiu para que a cooperativa formalize os seus instrumentos para conseguir mostrar para o mercado a questão da conformidade legal. “Temos também a preocupação da cooperativa em reforçar para o mercado a nossa cultura de integridade, o que inclui cooperados, terceiros e fornecedores de acordo com os conceitos cooperativistas.
Para agilizar ainda mais o processo de implantação das boas práticas de governança, os responsáveis pelo Compliance se uniram à Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA) Cipa. “Cipa e compliance precisam trabalhar juntas com conscientização, disseminação sobre as boas práticas de conduta”, explica.
Embaixadores
Desde 2019, exceto no período da pandemia da covid-19, a cooperativa também vem trabalhando na capacitação de pessoas para se tornarem ‘guardiãs’ das boas práticas estabelecidas pelo Compliance. Hoje são 64 embaixadores espalhados por todas as unidades da cooperativa.
Os embaixadores têm a função de dar suporte no mapeamento e avaliação às áreas da cooperativa na gestão e prevenção de riscos, incentivam e promovem o engajamento para o cumprimento dos valores e princípios éticos, esclarecem dúvidas e participam de reuniões e capacitações relativas ao Compliance. Além disso, eles são responsáveis pelo esclarecimento de dúvidas sobre a política interna em relação a condutas, auxiliam no canal de denúncias da cooperativa, entre outras ações.
Marcela Baltazar, auxiliar administrativo da Capal que faz parte do grupo de Embaixadores, pessoas que voluntariamente ficaram responsáveis pela disseminação das ações e boas práticas desenvolvidas pelo Compliance, explica que a cooperativa une e desenvolve pessoas. “Não podemos exigir, culpar ninguém sem informação. A partir do momento em que a pessoa tem a informação, temos a liberdade de cobrar e exigir”, destaca. Marcela completa que o Compliance contempla o social. Na cooperativa, o Dia C, dia em que a cooperativa realiza eventos sociais, por exemplo, integra as questões sociais às boas práticas de conduta e novamente os conceitos cooperativistas.