Correio dos Campos

Servidores de escolas municipais passam por treinamento para prestar primeiros-socorros

4 de junho de 2019 às 15:00
(Divulgação/Prefeitura de Palmeira)

IMPRENSA/Palmeira – Professores e demais servidores das escolas municipais de Palmeira estão passando por treinamento de capacitação para prestar primeiros-socorros em casos de urgência e emergência nos estabelecimentos de ensino. A medida atende a Lei 13.722, de 2018, também chamada de Lei Lucas, publicada no mês de outubro, no Diário Oficial da União.

Realizado em parceria entre as secretarias de Educação e Saúde, os treinamentos tiveram início no mês de abril e estão acontecendo em todas as escolas municipais. Cerca de 100 servidores estarão capacitados ao final dos treinamentos.

As atividades são realizadas pelo médico Felipe Mantovani, da Estratégia de Saúde da Família de Pinheiral de Baixo e do Pronto Atendimento, e pelo enfermeiro emergencista Ygor Pacheco, também do Pronto Atendimento. Grupos pequenos de cada estabelecimento participam das atividades, ação que visa tornar os ensinamentos mais produtivos.

Para a secretária de Educação, Carla Patrícia Marcondes Albuquerque, a formação continuada é indispensável na Educação. “Receber treinamento sobre urgência e emergência nas escolas prepara ainda mais os profissionais para sua atuação junto aos alunos em situações adversas que podem ocorrer em ambientes escolares. É um investimento na excelência do processo educacional. Devemos respeitar as dimensões do ser humano em sua totalidade”, destacou.

De acordo com Raquel Aldrigue, chefe de Programas e Projetos Estratégicos da Secretaria de Saúde, “durante os treinamentos são abordados assuntos sobre vias aéreas, afogamento, engasgo, parada cardiorrespiratória, queimadura, corte, fratura, picada de inseto, entre outros. São ensinamentos de o que fazer frente a essas situações até que chegue um socorro especializado”, comentou.

Homenagem

O texto recebe o nome de Lei Lucas, em homenagem ao garoto Lucas Begalli Zamora, de 10 anos, que morreu em setembro de 2017 ao se engasgar com um lanche durante um passeio escolar. O caso aconteceu em Campinas (SP).

Desde então, Alessandra Zamora, mãe do menino, iniciou um movimento pela obrigatoriedade de as escolas oferecerem cursos de primeiros socorros aos funcionários.