Agentes de endemia fazem levantamento de casa em casa nesta semana
COM ASSESSORIAS – Começa nesta segunda-feira (13) e segue até sexta (17) o primeiro Levantamento Rápido de Índices para Aedes Aegypti (Lira) do ano, ação realizada a cada dois meses pelos agentes de endemia para identificar áreas de infestação do mosquito da dengue. Os 16 agentes da Secretaria Municipal de Saúde vão percorrer toda a área urbana e rural de Castro visitando casas e estabelecimentos comerciais para coletar informações que ajudam a definir estratégias de ação.
“Nesta semana a gente faz a coleta de larvas para ver o índice de infestação do município. Com isso, a gente consegue saber qual é o bairro que tem mais infestação e qual é o recipiente predominante, como pneus, vasos, entulhos e latas. A gente consegue saber onde está o maior problema”, explica a supervisora de Endemias Vanessa Bueno.
As visitas acontecem por amostragem através de um sistema ligado ao Ministério da Saúde que seleciona o ponto a ser visitado. “A gente faz uma casa, pula cinco. Faz um quarteirão, pula cinco. Se chover, interrompe e retoma semana que vem”, detalha a supervisora.
O secretário municipal de Saúde Matilvani Moreira pede a colaboração da população. “O Ministério da Saúde está prevendo uma explosão de casos de dengue em vários estados, inclusive no Paraná. Nós estamos iniciando uma ação de combate e preciso muito que a população colabore, abrindo suas casas, seus quintais, para que os agentes de endemia possam analisar a situação. Só assim vamos conseguir combater esse mosquito e evitar mortes no nosso município”, diz. Matilvani ressalta ainda que o morador pode acompanhar a visita do agente de endemia e solicitar sua identificação para se certificar de que é um funcionário da Prefeitura.
Dengue em Castro
“A gente só ouvia falar de dengue em outras cidades e hoje tem aqui. Em Castro tem dengue e tem o mosquito em vários pontos da cidade”, alerta Vanessa. Segundo levantamento da Secretaria de Saúde, em 2024 foram confirmados 1.185 casos de dengue em Castro. Desse total, 1.085 são autóctones, ou seja, os pacientes foram infectados na cidade, e apenas 100 foram casos importados.
“Qualquer sintoma, a pessoa deve procurar uma Unidade de Saúde. E a população deve ajudar. Uma vez por semana, fazer uma vistoria no quintal e remover objetos que podem abrigar as larvas. Sempre deixar o agente entrar na casa. São cinco minutinhos e com o objetivo de ajudar. Tem pessoas que não sabem identificar onde está o criadouro. Ele pode estar em calhas, sacolinhas, tampinhas de garrafa e até uma casquinha de ovo”, acrescenta Vanessa.
A Vigilância Sanitária do Município também tem um canal para denúncias. A população pode entrar em contato pelo WhatsApp (42) 2122-5203.